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Nortão: delegado ouvirá mais testemunhas sobre assassinato de casal

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O delegado de Terra Nova do Norte (160 km de Sinop), Adriano Marcos Alencar, afirmou, ao Só Notícias, que já tem algumas linhas de investigação em relação ao assassinato de Antônio Guimarães do Nascimento, 48 anos, e Loni Webber, 63 anos. O crime ocorreu no dia 13 deste mês, em um pequeno restaurante às margens da BR-163, a cerca de oito quilômetros do município, na saída para Santa Helena. Ele preferiu não revelar detalhes para não atrapalhar o processo, mas confirmou que já foram ouvidas algumas testemunhas e, esta semana, outras devem depor.

Alencar explicou que a polícia está empenhada em descobrir a procedência de um revólver que seria da vítima (proprietário do estabelecimento) e supostamente teria sido levado pelos criminosos, já que o coldre foi encontrado vazio. A expectativa é de que, descobrindo quando e onde ele foi comprado, surjam pistas que ajudem a desvendar o fato.

Na semana passada, o delegado afirmou que pelo menos duas linhas de investigação haviam sido descartadas, sendo uma delas a hipótese de uma possível discussão ocorrida entre três ou quatro dias antes ter motivado o crime.

A princípio, o fato está sendo encarado como latrocínio (roubo seguido de morte), embora os dois veículos VW Gol do casal tenham ficado no local. Além do revólver, Adriano afirma que não havia dinheiro no caixa do restaurante, o que levanta a suspeita dos criminosos terem levado certa quantia. “Não temos uma relação de bens do casal. A local estava todo revirado, então outras coisa também podem ter sido levadas”, acrescentou.

Conforme Só Notícias informou, o investigador Arai Carlos Barbosa detalhou que "o homem e a esposa estavam de bruços com sinais de tiros na nuca". No dia do crime, um vizinho acabou estranhando que uma porta estava aberta e não tinha visto o casal pela manhã. Ele acionou a polícia, que foi ao local e constatou o fato.

O casal residia há vários anos em Terra Nova. O restaurante era um ambiente simples e servia “comida caseira”. Antônio era conhecido como "bigode". "Eram pessoas tranquilas e trabalhadores. Foi um crime brutal", acrescentou Arai. Os sepultamentos ocorreram no último dia 15, em Juína.

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