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Juíza mantém preso acusado de matar jovem em Sinop; crime pode ter sido motivado por ciúmes

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O acusado de matar, a tiros, o jovem Sandro Rabecini, 21 anos, no dia 7 de março, no Jardim Lisboa, permanecerá preso. A juíza da 1ª Vara Criminal, Rosângela Zacarkim, reavaliou a prisão preventiva decretada em junho e destacou que, apesar do réu estar encarcerado há mais de quatro meses, “a existência ou não de excesso de prazos não pode ser auferida simplesmente por regras aritméticas, mas sim de acordo com as peculiaridades inerentes a cada processo”.

Para a magistrada, “a gravidade do caso em concreto evidencia o estado de preocupação e insegurança gerado pela liberdade do acusado”. Rosângela justificou, em sua decisão, que tais agravantes, por parte do réu, “colidem com sua garantia constitucional de se ver livre e autoriza a decretação da custódia provisória, salvaguardando a ordem pública e evitando-se, assim, novas investidas criminosas por parte dele”.

Em denúncia oferecida pelo Ministério Público Estadual (MPE), é apontado que o crime pode ter sido motivado por ciúmes porque, conforme relatado, o acusado não gostava da amizade que sua namorada tinha com Sandro. A vítima também estaria “andando” com inimigos do réu, o que teria agravado um desentendimento ocorrido “em datas pretéritas”.  

Consta na denúncia ainda que, no dia do homicídio, Sandro estava em frente a um mercado ouvindo música com alguns amigos, no momento em que o suspeito e um adolescente chegaram de surpresa e atiraram nele. O rapaz chegou a correr, mas caiu alguns metros depois e morreu. Outro jovem, de 23 anos, foi atingido no abdômen, mas sobreviveu. O acusado fugiu, mas foi capturado no dia 4 de maio, em uma residência no bairro Menino Jesus.

Sandro foi enterrado no cemitério municipal de Sinop. 

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