O jovem de 21 anos foi preso, esta manhã, no município de Terra Nova do Norte (167 quilômetros de Sinop). Em buscas na casa dele, os policiais civis encontraram uma carta destinada ao pai, em que fazia ofensas aos policiais e relatava detalhes da ação criminosa, além de um pedaço de pano utilizado na confecção do material explosivo. Ele confessou o crime e disse que queria fazer uma represália contra a Polícia Civil devido a sua prisão há cerca de 15 dias por tráfico de drogas e apreensão do seu celular.
A ação criminosa ocorreu, ontem de madrugada, quando o suspeito passou em frente a delegacia e jogou uma garrafa com o explosivo, conhecido como “coquetel molotov”. A substância atingiu a carroceria da viatura, uma Mitsubishi L200, que imediatamente começou a pegar fogo.
Ao ouvir a explosão, o policial plantonista saiu da unidade, viu o fogo e imediatamente começou a tentar conter as chamas. O fogo levou cerca de 20 minutos para ser controlado. Segundo os técnicos da perícia, ao tentar apagar as chamas, o policial correu risco de morte, uma vez que o tanque de combustível da caminhonete poderia ter explodido e o fogo se espalhado para o prédio da delegacia.
Logo pela manhã, toda equipe da delegacia se reuniu para fazer um levantamento de informações e chegar ao autor do atentado. O nome do suspeito foi apontado por unanimidade pelos policiais. O acusado foi detido e encaminhado a delegacia para prestar esclarecimentos.
Inicialmente, ele negou envolvimento com o incêndio, mas depois decidiu confessar a autoria da ação criminosa.