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Cuiabá: presos 4 funcionários de empresa que desviavam materiais e empreiteiro que comprava

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Quatro pessoas foram presas por esquema de desvio de mercadorias de uma grande empresa de materiais de construção na capital. Eram funcionários do depósito geral  e foram presos por furto qualificado, receptação qualificada e associação criminosa. A Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) pegou o motorista de entrega, os ajudantes e o conferencista (que teve um mandado de prisão preventiva cumprido por ser condenado a 12 anos de prisão por crime de homicídio). Todos os presos responderão pelos mesmos crimes. O empreiteiro que receberia parte da mercadoria, também foi preso e responderá por receptação qualificada.

O motorista, em interrogatório, apontou o conferencista como responsável pelo esquema. Era ele quem colocava mercadorias, destinadas a obras de construção, como cimentos, a mais no caminhão e negociava a entrega por fora.  O motorista alegou que  passou a integrar o esquema há cerca de dois meses, a convite do conferencista, e por medo de ser prejudicado na empresa caso não aceitasse

Conforme o motorista, se a nota fiscal de compra constava 40 sacos de cimentos, o caminhão era carregado com 80, a mando do conferencista, que já tinha negociado a venda por fora e passava o endereço de onde seria feita a entrega da mercadoria fraudulenta. No local indicado procedia com a entrega e o “cliente” lhe passava o dinheiro que era divido entre os membros do esquema.

Eles foram presos em flagrante quando entregavam 81 sacos de cimentos, sendo que 40 estavam a mais, sem nota fiscal, em um endereço residencial no Jardim Gramado, na casa de um morador, que também foi preso.

A casa pertence ao empreiteiro que também mantinha um depósito para guardar a mercadoria receptada dos funcionários. Para última entrega, iria pagar R$ 600 por 40 sacos de cimento. Ele vai responder por receptação qualificada, pois revendia os produtos em para obras que trabalha como empreiteiro.

O gerente da loja informou para a Polícia Civil, que em novembro, a empresa iniciou a implantação de um novo sistema de controle de estoque e isso pode ter contribuído para a vulnerabilidade do sistema em uso.

A informação é da assessoria da polícia.

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