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Polícia Civil deve investigar possível quadrilha atuando no roubo de veículos em Sinop

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O delegado regional Sérgio Ribeiro Araújo vai pedir ao delegado da Especializada de Roubos e Furtos (Derf), Marcelo Carvalho, a abertura de uma investigação para apurar uma suposta quadrilha atuando no roubo de veículos. A suspeita foi levantada após a apreensão de uma Mitsubishi Pajero Dakar prata roubada em São Paulo. O veículo foi encontrado, ontem, em uma residência, no bairro Parque das Araras.

Este ano, a Derf Sinop já apreendeu diversos veículos com registros de roubo, furtos e também clonados em outros estados. “Nossas investigações devem esclarecer se de fato existe uma quadrilha especializada neste tipo de crime agindo em nossa cidade e no Nortão”, disse Ribeiro, ao Só Notícias.

Ele aponta que os crimes mais comuns são os roubos e os veículos clonados. “Geralmente os bandidos vão até as Ciretrans e furtam documentos como o Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV) em branco. A partir dai, conseguem clonar os dados (de veículos legais) e as utilizam em outros carros, que geralmente são roubados também. Assim, conseguem circular livremente, caso não sejam parados. Pela placa, esses veículos se tornam legais, mas o chassis físico, por exemplo, os bandidos não conseguem mudar ou burlar os seus números”.

Ele aponta que atualmente existem diversos sistemas e meios para fiscalizar, como equipamentos que fotografam placas de veículos em diversos pontos de fiscalização nas rodovias federais e, estes dados, ficam armazenados nos sistema de diversos órgãos fiscalizatórios.

Em recente operação, o grupo de Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) apreendeu 200 documentos furtados (CRLV) com um criminoso preso. “Neste caso específico, o delituoso com certeza iria inserir dados falsos nos papéis que são originais, dando aparência ou aspecto de legalidade aos veículos”.

O delegado faz um alerta para àqueles que compram um veículo nesta situação, quanto as penalidades a que estão sujeitos. “Os envolvidos geralmente são autuados por uso de documentos falsos (que dá de três à seis anos de prisão) ou receptação (de dois a quatro anos) que se resume em quase dez anos de pena máxima”.

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