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Sinop: esposa nega que tenente coronel assassinado tenha reagido ao assalto

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O delegado da Especializada de Roubos e Furtos (Derf), Marcelo Carvalho. ouviu, esta tarde, a esposa do tenente coronel Helton Vagner Martins, 38 anos, assassinado no último sábado durante uma tentativa de assalto. Ela teria afirmado que o oficial não reagiu e tentou proteger os filhos quando dos criminosos começaram a atirar após perceber que ele era policial. Ao tentar defender o marido, acabou atingida por dois projéteis.

“Considero este ato uma grande maldade. O que tudo indica foi totalmente intencional e covarde”, apontou o delegado, em entrevista ao Só Notícias. Carvalho também informou que vai ouvir mais algumas testemunhas, mas acredita que já tem informações importantes e suficientes para manter os suspeitos apreendidos e presos. O inquérito deverá ser concluído nos próximos dias e oferecida denúncia.

A versão apresentada pela esposa contraria o depoimento prestado pelos adolescentes de que o policial teria reagido e, por isso, os tiros foram efetuados. “Um adolescente relatou que foi ao quarto do casal e, sobre a cama, encontrou um boné da Polícia Militar gritando para os outros assaltantes: ‘é polícia’. Em seguida, iniciou os disparos”, disse anteriormente o delegado, apontando que os menores disseram ainda que o tenente coronel teria tentado evitar os tiros, mas não conseguiu.

Os três adolescentes apreendidos e que invadiram a casa do tenente coronel estão recolhidos no Centro de Ressocialização, na avenida dos Tarumãs. Eles devem ser ouvidos, na terça-feira (8), pelo juiz responsável pela Vara da Infância e Juventude. O adulto preso está no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, e também deve ser ouvido por um juiz.

Os quatro foram autuados por diversos crimes, incluindo o de latrocínio (roubo seguida de morte), porte ilegal de arma de uso permitido por Lei, formação de quadrilha entre outros.

O crime ocorreu, no último sábado, no início da noite. O oficial chegou a ser socorrido com vida por uma viatura da PM, mas morreu na madrugada de domingo no Hospital Regional. O corpo do tenente coronel foi velado por algumas horas em Sinop e depois foi encaminhado para Cuiabá, onde foi sepultado.

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