A versão apresentada pelo adolescente de 15 anos, acusado de atirar e matar o funileiro Rafael Soares Santos, 29 anos, com uma pistola calibre 380, é contestada pela esposa da vítima, que prefere não ter o nome revelado. Em entrevista ao Só Notícias, afirmou que a família vai continuar cobrando mais explicações por parte da polícia sobre a real motivação do crime e não a história contada pelo menor de que Rafael foi assassinado por engano.
A esposa da vítima ressalta que ainda não consegue entender o que aconteceu. Ela é mãe de um menino de apenas oito meses, filho do casal. Eles estavam juntos há cerca de três anos e oito meses. Durante a entrevista, ela repetiu diversas vezes que ele [Rafael] era um homem bom e simples. Nunca escondeu nada dela, nem dos familiares.
“Ele me disse, antes de morrer, que teve uma confusão com uma pessoa", disse, acrescentando que não acredita que seriam os dois que foram presos. "Os pais dele também estão muitos inconformados e não acreditam nessa história, assim como eu e demais pessoas que o conhecia. "(Eles) "Ficaram muito tempo ao lado dele na UPA, porque não fizeram antes”, encerrou a jovem, ainda muito abatida.
Conforme Só Notícias já informou, Rafael foi executado, na última terça-feira à tarde, quando estacionava o carro, no pátio da Unidade de Pronto Atendimento (UPA), localizada na avenida André Maggi, onde visitaria o filho. Após o crime, os suspeitos, que já se encontram presos, fugiram em uma Honda CG Titan preta, de um dos criminosos. A ação foi registrada por imagens de circuito interno, dentro da unidade. Quatro cápsulas de pistola calibre 380 foram encontradas no local do crime.