Policiais da Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf) prenderam, no final desta manhã, o quinto e último integrante da quadrilha que roubou a Toyota Hilux branca e assassinou o empresário sinopense Paulo Terão, 46 anos. Altemir Tavares da Silva, 18 anos (foto), teve o mandado cumprido pelo policiais na casa da mãe dele, no bairro Jardim Novo Estado.
Uma fonte policial informou que o suspeito já estava sendo monitorado e, hoje, quando foi até esta residência, teve o mandado cumprido. Ele foi levado para a delegacia, prestou depoimento ao delegado do caso, Marcelo Carvalho, e admitiu envolvimento no crime. Com a prisão deste suspeito, as investigações sobre o crime devem ser finalizadas.
Segundo o policial, o acusado preso foi um dos que participaram da abordagem ao empresário que ainda estava no interior da caminhonete. Ele teria dirigido o veículo até um certo ponto e depois passou para o banco do passageiro. Após todos os procedimentos necessários, o acusado será encaminhado ao presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”.
Conforme Só Notícias já informou, outros quatro suspeitos já haviam sido presos em Sinop e Nova Mutum. Eles foram apresentados em coletiva de imprensa, no dia 17 de junho, no Fórum de Sinop, pelo secretário de Estado de Segurança Pública, Mauro Zaque, e pelo delegado geral da Polícia Civil, Adriano Peralta de Moraes. São eles, Douglas Fernando Pereira Mairese , 23 anos, Eriky Ernandes Luiz Silva, 25, Jeferson Lana, 26, e Anderson Alves da Silva.
O crime ocorreu no mês passado, quando Paulo foi dominado quando chegava em sua residência, no bairro Setor Industrial. Um criminoso assumiu a direção e levou o empresário junto. O corpo do Paulinho, como era popularmente conhecido, foi encontrado horas depois às margens da BR-163, nas proximidades do posto da PRF em Sorriso. Ele apresentava um afundamento de crânio.
A caminhonete tinha rastreador e acabou sendo abandonada em Lucas do Rio Verde. Os suspeitos foram presos em Nova Mutum e Sinop. A polícia acredita que a Hilux do empresário seria levada para a Bolívia e trocada por droga que seria vendida no Brasil.