A taxa de óbitos de adolescentes de 16 e 17 anos, no Estado, é maior que a média nacional. O Mapa Violência 2015 que aborda essa faixa etária com dados de 2013, aponta que houve 65 mortes, chegando a taxa de 55,4 a cada 100 mil habitantes. É a terceira maior do Centro-Oeste, sendo o Distrito Federal líder com 83,3, seguido de Goiás com 83,1 e Mato Grosso do Sul com 32. A média nacional de 54,1.
Em Mato Grosso, o estudo mostra que 61 das vítimas era homens, que representaram 93,8% do total e apenas uma mulher. Do total de vítimas 54 era negras e outras 11 brancas. Não consta o relação de materiais mais utilizados no crimes por Estado, no entanto, no Brasil, a arma de fogo liderou.
O estudo também considerou que causas externas remetem a fatores independentes do organismo humano, que provocam lesões ou agravamentos à saúde levando à morte do indivíduo. “Essas causas externas englobam um variado conjunto de circunstâncias, algumas tidas como acidentais (mortes no trânsito, quedas fatais, etc.) e outras como violentas (homicídios, suicídios, etc.)”, consta.
No Brasil, o levantamento apontou os homicídios representam 46% das causas de morte entre jovens de 16 e 17 anos. O estudo revela que, em 2013, um total de 3.749 jovens perdeu a vida dentro de um conjunto de 8.513. Para este ano, a projeção é que 3.816 jovens sejam mortos. 93% das vítimas são homens.
O levantamento é utilizado para promoção e planos de políticas públicas, entre outros.