A Polícia Civil incinerou os 750 quilos de maconha apreendidos, no último domingo, em Campos de Júlio (553 quilômetros de Cuiabá). A destruição dos 858 tabletes do entorpecente ocorreu, ontem à tarde, em uma olaria de Comodoro (região Oeste). A apreensão foi a maior realizada pela Polícia Civil, este ano, e está estimada em cerca de R$ 1 milhão.
A droga foi apreendida durante a operação "Desmonte", realizada pela Regional de Pontes e Lacerda (região Oeste). "Devido a quantidade elevada de droga e o risco de ficar armazenada na delegacia, o juiz da cidade autorizou o queima do entorpecente em menos de 24 horas", disse o delegado de Comodoro, André Eduardo Ribeiro.
Conforme o delegado, de domingo para segunda-feira, o entorpecente permaneceu na unidade policial sob forte esquema de segurança. "A segurança foi feita pela equipe de investigadores que reforçou o plantão e isolou a área da delegacia".
A droga era transportada em um Citroën Aircross, com placas clonadas do município de Bonito (MS), abordado na BR-364. Os tabletes estavam no banco traseiro e no porta-malas e foi abordado em barreira montada pela Polícia Civil de Comodoro e a Polícia Rodoviária Federal, depois de uma denúncia anônima. A droga era levada sem nenhuma camuflagem, toda espalhada pelo veículo.
M.V.B., 22 anos, conduzia o carro na companhia de S.M.F.S., 18 anos. A droga era escoltada por outros dois veículos, demonstrando planejamento na segurança do transporte da maconha. A escolta do Citroën era feita por um Honda Civic, placas de Montes Carmelo (MG), dirigido por J.L.S.N., 21 anos, e um VW Gol, placas de Ji-Paraná (RO), conduzido por F.F.F., 35 anos, e E.A.S., 38 anos.
Todos foram autuados por tráfico de drogas e associação para o tráfico e permanecem presos.