O chefe de cozinha, A.M.S., 35 anos, assumiu, ontem, que era o único responsável por colocar droga e demais materiais (celulares, chips, carregadores) junto às marmitas entregues para o reeducandos na penitenciária Major Eldo de Sá, mais conhecida como “Mata Grande”. O suspeito confessou que recebia R$ 1 mil para realizar a ação criminosa.
Após agentes do Grupo de Intervenção Rápida (GIR) e do Setor Operações Especiais (SOE) terem encontrado materiais ilícitos nas térmicas onde eram colocadas as marmitas, ontem, 11 pessoas foram detidas e ouvidas pela polícia, entre elas, funcionários do restaurante que fornecia a alimentação, o motorista e o ajudante que fazia a entrega.
O delegado Claudinei Lopes contou que durante o depoimento, ele revelou que era o único que sabia do esquema e que aproveitava o momento que estava só na cozinha para colocar o material ilícito.
Segundo o delegado, eram entregues, por dia na penitenciária, 1,3 mil marmitas. As investigações continuam.