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Cuiabá: 26 adolescentes são conduzidos à delegacia em operação contra tráfico

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Mais quatro adolescentes com ordem de busca e apreensão foram conduzidos à Delegacia Especializada do Adolescente (DEA), esta manhã, dentro da operação policial escolar. Deflagrada ontem à tarde, a ação resultou na condução de 22 adolescentes e cinco maiores à delegacia, totalizando 31 pessoas conduzidas entre ontem e hoje. 

A operação, que reuniu cerca de 50 profissionais, entre policiais, agentes de trânsito e o Conselho Tutelar, foi iniciada para cumprimento de dez ordens judiciais de apreensão de menores, sendo nove dentro da escola André Avelino Ribeiro, no bairro CPA, mas acabou conduzindo 27 pessoas, com suspeita de envolvimento no tráfico de drogas e uso de entorpecentes, além da festas denominadas "Resenhas", regadas a drogas, sexo, e álcool. 

Na unidade, apenas duas adolescente de 16 e 17 anos foram encontradas. Outros sete que deveriam estar assistindo aulas não estavam na escola e os trabalhos prosseguem para cumprimento das ordens de busca e apreensão contra os menores envolvidos com tráfico e uso de drogas. 

Outros 20 adolescentes e os cinco maiores que estavam na arquibancada do miniestádio do CPA I, próximo a escola André Avelino, foram levados à delegacia ouvidos e liberados, ontem à noite. No local, os policiais encontraram resquício de drogas, como um prato usado para mistura do entorpecente. 

Três dos menores são autores de furtos e prestaram declarações nos procedimentos. Dos cinco adultos detidos, dois foram identificados em assaltos de motocicletas. 

Segundo levantamentos da unidade, os menores e adultos estariam promovendo o tráfico de drogas nos arredores de escolas públicas e por conta disso foi iniciada ação para restabelecer a aprendizagem no ambiente escolar. "Traficantes da praça fazem contato com adolescentes para distribuir droga dentro da escola e por isso temos que tratar do ambiente externo e o interno da escola, para retornar o nível de aprendizagem, que é a função da escola", destacou o delegado da DEA, Paulo Alberto Araújo. 

De acordo com o delegado, a ação da polícia é estritamente pedagógica, buscando a repressão mas de forma a não causar transtornos dentro da escolar. "O ambiente interno da escola não pode ser maculado, polícia não entra. Alguns pais vieram aqui agradecer. Achavam que os filhos estavam na escola,  que  nunca usaram droga. É uma operação pedagógica, a primeira do gênero e que irá passar por melhorias, por um estudo, para ver se continuamos".  

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