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Polícia prende dupla envolvida em golpe contra empresa em Cuiabá

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Dois envolvidos em uma tentativa de fraude contra uma empresa especializada em aço e ferro foram presos pela Polícia Civil, ontem. Na ação da Delegacia de Estelionato de Cuiabá, J.G.S. foi autuado em flagrante pelo crime de receptação qualificada e B.D.M., responderá por participação em estelionato.

As investigações iniciaram após a indústria receber uma encomenda de 400 barras de ferro. O contratante do material se identificou como funcionário de uma empresa do ramo de alimentos e fez o contato através de telefone e e-mail. Desconfiando do provedor do e-mail passado pelo suposto cliente, a vendedora entrou em contato com a delegacia, que passou a monitorar o caso.

De acordo com o delegado José Carlos Damian, em checagem do e-mail enviado pelo suspeito, policiais constataram que a logomarca da empresa contratante era fraudada. O contato para realização da compra teria sido feito de dentro do presídio.

Diante da informação, a vendedora foi orientada a dar andamento normal a venda e uma equipe da equipe de estelionato se deslocou até a empresa para acompanhar o carregamento e entrega do material, com o objetivo de identificar os envolvidos no crime. “Logo que passamos a monitorar o trajeto da mercadoria, já identificamos um dos suspeitos que estava fazendo a escolta do caminhão”.

A mercadoria foi entregue em uma residência no bairro Jardim Vitória, em Cuiabá, onde foram abordados o suspeito B.D.M., responsável pelo acompanhamento do caminhão e J.G.S., que descarregava as barras de ferro.

Os acusados foram conduzidos à delegacia e em interrogatório deram versões diferentes aos fatos. J.G.S. alegou que B.D.M. devia um dinheiro para ele e estava fazendo o pagamento com a mercadoria.

Segundo B.D.M., ele não conhecia J.G.S. e apenas estaria atendendo uma solicitação, que veio de dentro do presídio para fazer “o trabalho” de escolta da mercadoria. O suspeito é detento do sistema prisional e estava em regime semiaberto há dois meses.

As investigações continuam para identificar o mentor e mandante do crime.

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