PUBLICIDADE

Dois são presos em Sinop por envolvimento com quadrilha que desviou R$ 1 milhão em cargas

PUBLICIDADE

Investigadores da delegacia regional sinopense prenderam dois suspeitos de envolvimento com uma quadrilha especializada em desvio de cargas, sediada em Uberlândia (MG). O grupo teria causado prejuízo de R$ 1 milhão e culminou na operação "Fantasmas do Asfalto", por parte da Polícia Civil de Uberlândia. Os dois presos em Sinop estão no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”, e aguardam os trâmites necessários para serem transferidos para a cidade mineira.

A participação deles na quadrilha seria a de aliciar os caminhoneiros. Suas identidades não foram reveladas, no entanto, o delegado-chefe do 9º departamento da Polícia Civil mineira, Samuel Barreto (foto), confirmou a prisão de 16 pessoas. Além de Uberlândia e Sinop, a operação também prendeu acusados em Uberaba (MG) e Itumbiara (GO).

De acordo com o Correio de Uberlândia, o delegado Eduardo Leal, que conduz a investigação, explicou que membros da quadrilha aliciavam caminhoneiros em Sinop. “Os líderes encontravam o frete pela internet, enviavam os documentos dos motoristas e, ao serem aprovados, buscavam a carga. No caminho ao destino correto da carga, o cavalo mecânico da carreta era trocado e o monitorado seguia viagem e a carga com o outro veículo motor, que não era rastreado, seguia aos receptadores da mercadoria”.

Após desviar os produtos e colocá-los em segurança, o motorista que conduzia o veículo rastreado escondia o cavalo mecânico e ia a uma delegacia para registrar que foi vítima de roubo. “Eles procuravam por delegacias em cidades pequenas com pouca estrutura investigativa, que até apurava os crimes e ouvia esses motoristas que sabiam de toda a ação, mas mentiam em depoimento”, afirmou Leal.

Além do crime, a quadrilha elevava falsamente as estatísticas de crimes de roubo de cargas nas áreas em que registravam os falsos roubos. “Eles colaboraram ainda, indiretamente, para aumento nos valores do transporte de cargas e investimento das empresas em rastreamento, escolta e até verificação de motoristas prestadores de serviço”, afirmou o delegado-chefe da PC, Samuel Barreto.

(Atualizada às 16h33)

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE