O governo do Estado admite a possibilidade de conceder à iniciativa privada a conclusão das obras e a operação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), em Cuiabá e Várzea Grande. A possibilidade, já em estudo, foi levantada pelo secretário do Gabinete de Projetos Estratégicos (GPE), Gustavo Oliveira, em entrevista a uma rádio de Cuiabá.
Orçada inicialmente em R$ 1,4 bilhão, a obra já consumiu mais de R$ 1 bilhão e, por contas de falhas e ajustes nos custos levantados, a estimativa é que mais de R$ 800 milhões tenham que ser aportados para que o metrô de superfície entre em funcionamento, dinheiro que o Estado não tem. O modal segue com as obras paralisadas desde dezembro e só deve ficar pronto a partir de 2017.
A intenção do estudo, em andamento pelo GPE, é a de apontar a melhor forma de fazer com que o VLT entre em funcionamento com o menor aporte de recursos públicos possível. A medida não seria inédita, uma vez que isso ocorre em outros Estados.
Além da possível concessão, o GPE está atualizando o estudo de viabilidade, fato que pode indicar, inclusive, pela mudança do modal. Recentemente, o governador Pedro Taques (PDT) admitiu a possibilidade de trocar o VLT pelo BRT (Bus Rapid Transport), modal que, inicialmente, foi escolhido para ser implementado em Cuiabá e Várzea Grande.