Mato Grosso têm mais 613 policiais civis, sendo 459 investigadores e 154 escrivães, que foram aprovados no concurso público e empossados hoje, durante cerimônia realizada no Centro de Eventos do Pantanal. Treze candidatos tomaram posse por força de mandado de segurança. Com os empossados, o estado passa a contar com 2.983 policiais, entre delegados (263), investigadores (2007) e escrivães (713).
O delegado geral da Polícia Civil, Adriano Peralta Moraes, em seu discurso, destacou a importância da chegada dos novos policiais. “Vivemos uma fase de transição e o ingresso dos senhores é de suma importância para à prestação do serviço público”, disse. “A Instituição e o Estado de Mato Grosso não ganham números, ganham pessoas e temos certeza de que todos farão muito na construção de um Estado mais moderno, justo e solidário”, completou.
Os empossados, terão 4 meses de formação-técnico profissional, na Academia de Polícia. Ao término, serão lotados nas delegacias que necessitarem de efetivo.
O secretário de Estado de Segurança Público, Mauro Zaque, enfatizou que o Governo do Estado busca prover as instituições de segurança dos meios necessários para desenvolver o trabalho. “Pessoal para fazer segurança pública é fundamental. Não há segurança pública sem ter policiais nas ruas, nas delegacias. Já fizemos gestão para garantir o cadastro de reserva e pode ser chamado. O que não impede de ser já prepararmos novos estudos para um novo concurso”, declarou.
A empossada no cargo de investigadora de polícia, Laura Danielly Braga Moreira, deixou a Polícia Militar depois de 10 anos e 2 meses na Instituição para ingressar na Polícia Civil, no polo de Cuiabá. Ela disse que a principal motivação foi a valorização da carreira policial. “Estou deixando minha promoção para ir para a Polícia Civil, devido ao plano de carreira”, afirmou.
O secretário da Casa Civil, Paulo Taques, também ressaltou o empenho do Governo em reforçar as estruturas policiais, uma vez que os policiais são os representantes do Estado na linha de frente, nas ruas, nas delegacias de polícia, e, sobretudo, do cidadão mato-grossense. “Não vejo servidor que possa representar nenhum governo ou estado do que sua força policial, seus investigadores de polícias, os escrivães, os delegados, a Polícia Militar, aqueles que devem cuidar do cidadão brasileiro”, frisou. "Toda a estrutura de Governo será dada a cada um que representa a força policial do Estado de Mato Grosso", completou.
Para o escrivão Everson da Silva Cândido, que prestou o concurso para o polo de Alta Floresta, a expectativa é começar logo a trabalhar. “É uma Instituição importantíssima para o Estado e quero demonstrar um bom trabalho”, afirmou.
“Com esse novo Governo temos uma expectativa muito grande da segurança pública se tornar prioridade e poderá contar com nós”, afirmou o empossado no cargo de investigador, Mauro Arruda de Moura Apoitia, que prestou o concurso para o polo de Confresa.