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Tribunal concede liberdade a vereador de Cuiabá acusado de abusar da enteada

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O Tribunal de Justiça de Mato Grosso, em decisão liminar, concedeu liberdade ao vereador Francisco Carlos Amorim Silveira, o “Chico 2000”. Ele estava preso desde o último dia 6, acusado de estupro de vulnerável contra a filha da namorada, uma menina de 11 anos.

A decisão foi preferida pelo desembargador Pedro Sakamoto, esta tarde. Segundo o advogado Ulisses Rabaneda, a argumentação apresentada no recurso é de que a prisão foi arbitrária, já que não existe qualquer prova de que o fato denunciado tenha ocorrido. “A situação envolvendo a investigação é controversa, já que em conversas com as psicólogas as amigas da menina a contradizem”, explica Rabaneda.

Segundo ele, são acusações muito graves imputadas a uma pessoa pública, sem qualquer prova. Chico 2000 deve comparecer, esta noite, a solenidade de diplomação dos candidatos eleitos no dia 2 de outubro. 

Enquanto isso, a Organização Não Governamental Movimento Organizado pela Moralidade Pública e Cidadania (Ong Moral) protocolou no início da semana uma representação contra o vereador por quebra de decoro parlamentar.

O caso – o vereador foi denunciado no dia 26 de outubro, por uma das tias da vítima que procurou a Polícia para relatar os fatos. O abuso teria ocorrido no dia 13 de outubro, durante a festa de aniversário da mãe da menina, realizada na casa do vereador.

A menina queria ir embora e a mãe pediu que o noivo fosse falar com ela, dizendo que a filha estava triste e que era para ele tentar convencer ela a ficar na festa.

Mas ela acusa Chico 2000 de pedir que ela sentasse no colo dele e enquanto conversava com ela passava a mão em seu corpo. Ela saiu do colo, foi para outro quarto e foi seguida por ele. Diz que Chico pediu que ela se sentasse novamente em seu colo e voltou a acariciá-la.

Só parou as carícias porque o telefone tocou e foi atendê-lo. A vítima disse que não contou o que aconteceu para mãe para não atrapalhar a festa de aniversário dela. Mas alguns dias depois, após discutir com o vereador, contou o que ocorreu a uma tia paterna que procurou a Polícia.

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