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Quinze presos em operação contra pedofilia na web; PF procura um em Sinop e cumpre mandado em Cuiabá

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A Polícia Federal prendeu 13 pessoas no Distrito Federal e outras duas em Goiás durante a operação “Láquesis” deflagrada, esta manhã, contra crimes de armazenamento, produção e divulgação de pornografia infantil na internet. Dois mandados de busca e apreensão foram expedidos, pela justiça, para serem cumpridos em Sinop e Cuiabá (um em cada cidade). A PF acaba de informar que o procurado em Sinop não foi localizado "tendo em vista mudança de endereço do investigado". O mandado de Cuiabá foi cumprido, porém, não houve apreensão de itens. Além de Sinop e Cuiabá, a operação foi realizada em Brasília, Anápolis (GO) e Vila Velha (ES).

Ao todo, foram expedidos 35 mandados de busca e apreensão. O principal alvo dos policiais foi o Distrito Federal. Foram apreendidos diversos smartphones, pendrives, computadores e outros aparelhos utilizados para armazenamento, produção e divulgação de pornografia infantil na internet.

De acordo com informações da assessoria de imprensa da Polícia Federal, o material foi apreendido nas casas de 32 integrantes de um grupo apontado por armazenar e distribuir o material ilícito via “P2P”. O mecanismo facilita a troca de arquivos entre usuários.

Segundo reportagem do G1, as investigações vão apurar se os integrantes tinham ligação entre si e comercializavam as imagens. A polícia tem indícios de que os suspeitos também usavam a "deep web" ("região" da internet usada principalmente por hackers ou criminosos por ser de mais difícil rastreio) para anunciar o material. Em meio aos arquivos a que a PF teve acesso, há imagens de bebês sendo violentados.

O delegado da PF de Brasília, Stênio Santos Sousa, responsável por apurar crimes cibernéticos, disse que as investigações iniciaram no ano passado. Ele afirma que operação poderia ter sido concluída em três meses se não fosse pela demora de a Justiça Federal determinar o início da operação. Isso deu tempo para suspeitos apagarem arquivos ou mudar de endereço, por exemplo. Entre os motivos para a demora está o fato de que a Justiça precisava ter certeza de que o material envolvia pornografia infantil, afirmou o delegado, segundo o G1.

(Atualizada às 16:23h)

 

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