Um homem acusado de espancar e firtar dinheiro da própria sogra teve o mandado de prisão temporária cumprido, ontem. Na investigação da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos e Veículos (DERRFVA), o acusado, de 27 anos, foi identificado como autor da tentativa de latrocínio, dia 19 do mês passado, no bairro Alvorada, em Cuiabá. De acordo com as investigações, ele agrediu violentamente a sogra, 53 anos, com vários golpes aplicados com um capacete, os quais chegaram a desfigurar o rosto da vítima.
Logo após a sequência de agressões, o suspeito subtraiu a Honda CG Titan, de propriedade do seu sogro, e a quantia aproximada de R$ 450 em dinheiro, fugindo em seguida. A saída apressada do investigado da casa, foi presenciada por vizinhos, que também viram pouco depois a vítima deixando a casa, com muita dificuldade e pedindo por socorro. Os familiares e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foram imediatamente informados.
Segundo o delegado Marcelo Torhacs, ao ser violentamente agredida na cabeça, a vítima desmaiou, situação que fez com que o investigado cessasse as agressões, possivelmente por acreditar que havia matado a sogra. A polícia foi comunicada do grave crime, realizou diligências, mas não conseguiu localizar o suspeito na ocasião.
O investigado ainda encaminhou mensagens pelo telefone à convivente, filha da vítima, comunicando que “quando ela chegasse em casa, teria uma surpresa”, referindo-se à situação em que deixou a sogra, após o espancamento.
Em ação da equipe da DERRFVA, o suspeito foi localizado na casa de sua mãe, escondido em um dos quartos da casa. Em poder do investigado, os policiais encontraram a motocicleta subtraída dos sogros.
Para o delegado, o que chamou atenção no caso foi a crueldade empregado pelo investigado contra a sogra. “Os golpes de capacete desfiguraram o rosto da vítima conforme as fotografias, bem como a subtração do veículo e do dinheiro e ainda o encaminhamento da mensagem em tom irônico à filha da vítima”.
Diante da gravidade da ocorrência, o delegado representou pela prisão preventiva do investigado, cujo pedido foi rapidamente acolhido pelo Ministério Público e Poder Judiciário.
A Polícia Civil terá 30 dias para concluir a investigação e encaminhar o inquérito à Justiça.