A acusada de 47 anos estava conduzindo um Honda Civic prata quando foi abordada, neste final de semana, no bairro Parque Cuiabá. Os policiais civis procederam checagem rápida da placa de identificação com a numeração de chassi gravada nos vidros, verificando a diferença nos dados.
A condutora do veículo não portava o documento de Licenciamento do veículo (CRLV), de porte obrigatório, e demonstrou-se bastante nervosa com a abordagem policial. Ao verificarem outros sinais identificadores do veículo, como numeração de chassi, de motor e etiquetas autodestrutivas, os investigadores perceberam vários vestígios de adulteração, procedendo à abordagem da condutora e de seu filho até a Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos Automotores (DERRFVA).
Em seguida, foram acionados os peritos criminais da Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec) que confirmaram as suspeitas comprovando a adulteração de chassi, motor, etiquetas autodestrutivas e vidros do veículo. O carro possuía placa original de São Paulo. Também havia registro de roubo da cidade de São José do Rio Preto (SP).
Em continuidade às diligências, os policiais civis ainda apreenderam, na casa da mulher, cédula de documento CRLV/2012, a qual, em consulta ao Sistema Detrannet, “não constou registro”, sendo possível que seja contrafeita. “Ainda durante as diligências, os investigadores de polícia verificaram que a autuada possui relacionamento com um policial militar já identificado. O envolvimento de seu companheiro na ação delitiva será objeto de apuração, especialmente diante das informações fornecidas pelo filho da detida, de que o veículo seria “rolo de seu padrasto”, afirmou o delegado Marcelo Martins Torhacs.