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Homicídios caem 79% em Várzea Grande e 31% em Cuiabá em maio

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O número de homicídios em Várzea Grande caiu 79% no mês passado em comparação ao total de casos registrados em abril. Considerando o mesmo período, é o melhor resultado dos últimos dez anos. No ano passado, entre 1º e 31, foram contabilizados 16 homicídios na cidade. Neste ano, foram quatro casos. 

O secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, atribuiu os resultados às ações qualificadas de repressão e à integração das forças. “É um resultado histórico, fruto de uma ação qualificada, com operações preventivas e repressivas”.

Em Cuiabá, o índice de homicídios também apresentou queda no mês de maio. Foram registrados 11 casos, que representa redução de 31% em relação a abril. Considerando o mesmo período, é o melhor resultado desde 2008.

“Houve um planejamento estratégico nas ações para coibir a prática de crimes em Cuiabá e Várzea Grande. Uma análise criminal que desencadeou ações preventivas e repressivas. Os números mostram que o trabalho deu resultado”, avaliou o secretário adjunto de Inteligência, Gustavo Garcia.

Entre as ações deflagradas no período, o secretário Rogers Jarbas destacou a “Bairro Seguro”, operação integrada que começou em 11 bairros de Cuiabá e Várzea Grande e hoje ocorre em vários municípios do interior. A estratégia inclui bloqueios, blitzes, fiscalização de empreendimentos comerciais e policiamento ostensivo reforçado. Além da PM (Polícia Militar) e PJC (Polícia Judiciária Civil), participam o Corpo de Bombeiros Militar, a Politec (Perícia Oficial e Identificação Técnica) e órgãos de fiscalização dos municípios. Em breve, o Detran também irá participar do trabalho.

“A criminalidade migra e se reinventa sempre. E a Segurança Pública tem que buscar constantemente novas formas de abordagem. A Bairro Seguro tem um diferencial importante: foi idealizada a partir das demandas comunitárias”, declarou o titular da Sesp.

Em relação aos homicídios na região metropolitana, Garcia destacou ainda a atuação da DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa), que em 2016 alcançou um índice de 78% de resolutividade nas investigações, um dos maiores do país.

De 105 inquéritos concluídos de janeiro a abril, 82 apontaram a autoria e resultaram em 42 prisões. “Houve um fortalecimento da DHPP e, ao mesmo tempo, a ampliação das ações integradas, com a retirada de diversas armas de fogo de circulação. Além disso, pudemos contar com a parceria da Politec que, com seu trabalho científico, foi decisiva para este resultado”, avaliou Rogers Jarbas.

O secretário também elogiou o trabalho da delegacia, que priorizou a capacitação dos agentes. “Isso ocorreu por causa da qualificação, da capacitação continuada de seus profissionais e, acima de tudo, pelo comprometimento dos delegados, escrivães e investigadores de polícia que compõem a unidade especializada”.

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