Dois assaltantes de bancos foram presos pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), esta tarde. Os suspeitos foram identificados nas investigações do roubo à agência do Banco do Brasil da Prainha, no dia 11 de janeiro, no assalto às cooperativas de créditos Sicoob, no bairro CPA, no dia 5 de abril, e Sicredi do Tijucal, no dia 30 de março e a agência do banco do Bradesco de Sinop, em 17 de fevereiro.
No bairro Dr. Fábio II foi preso C.S.O., 33 anos. Ele participou dos roubos aos bancos Bradesco em Sinop, Banco do Brasil da Prainha, em Cuiabá e das cooperativas de créditos do Sicoob no bairro CPA e do Sicredi do Tijucal. O suspeito foi flagrado com porções de maconha e pasta base, balanças de precisão, munições, um carregador de pistola 380.
O suspeito G.J.L., 37 anos, foi preso no bairro Jardim Imperial. Ele faz uso de tornozeleira eletrônica e teria desligado o aparelho quando cometeu o assalto no Sicoob, na companhia do primeiro. Na casa dele foram apreendidos R$ 3,5 mil, em dinheiro, e um revólver calibre 38 municiado.
O delegado do GCCO, Guilherme de Carvalho Bertoli, informou que todos os roubos em agências bancárias e cooperativas ocorridos neste ano, na Capital, estão elucidados, restando apenas dois suspeitos para serem presos. “Desde o primeiro assaltos já tínhamos as qualificações dos possíveis envolvidos”.
De acordo com o delegado Flavio Henrique Stringueta a modalidade usada é chamada de “vapor”, porque agem em menos de dez minutos, não dando tempo para a polícia chegar. “É diferente do Novo Cangaço, quando as quadrilhas agem de forma que a polícia não se aproxima porque usam armas de grosso calibre e fazem escudo humano”.
Nos roubos, os assaltantes agiram de forma semelhante. Um bandido chega à agência logo que é aberta, ludibria o segurança para poder passar na porta giratória, depois, já dentro, saca a arma e rende o vigilante para os comparsas entrarem. Em seguida, mandam os clientes deitarem no chão e rapidamente “limpam” o dinheiro dos caixas.
Com os presos também foi apreendido uma maleta com um bloqueador de sinal de rastreamento de veículos. Os presos serão autuados em flagrante no GCCO por tráfico de drogas, roubo majorado, posse irregular de armas e munições e associação criminosa.