O delegado da Polícia Civil, Ugo Ângelo Reck, confirmou a abertura do inquérito para apurar a denúncia, registrada como homicídio culposo (quando não há intensão de matar), no último sábado (26). “Após o caso ter sido registrado, imediatamente solicitei o exame de corpo delito que vai apontar a causa da morte. No entanto, o laudo deve chegar de Cuiabá até o final de semana, embora o perito que investiga o caso ter me afirmado, preliminarmente (que o bebê), que pode sim, ter morrido de causa natural. Ou seja, que não houve negligência médica”, explicou em entrevista ao Só Notícias, esta tarde.
O delegado afirmou também que “na análise inicial, do perito, foi relatado que um corte, feito na cabeça do bebê, foi apenas no coro cabeludo e, não exatamente no crânio, como foi relatado pelos pais, no ocorrência policial”.
No boletim, registrado pela equipe médica, consta que a gravidez da mulher era de risco. A mãe também já estava internada, quase uma semana na unidade particular, onde aconteceu o fato. Foi liberada, mas retornou no último dia 24, para dar a luz ao filho. Após nascer (prematuramente), o bebê foi encaminhado à uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas veio a óbito, pouco tempo depois, por insuficiência respiratória, ainda segundo o documento policial. É alegado também falta de informação da equipe médica.
Ângelo disse que no laudo do Instituto Médico Legal (IML) foi colhido material de amostra do pulmão do recém-nascido.