Um homem de 37 anos foi preso, ontem, nas dependências do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT), em Cuiabá, em flagrante por crime de estelionato. Após denúncias feitas à Diretoria de Veículos, o acusado vinha sendo monitorado por policiais civis da Coordenadoria de Fiscalização de Credenciados. A ação conjunta da Delegacia Especializada de Repressão a Roubos e Furtos de Veículos (DERRFVA) e CFISC possibilitou a prisão do estelionatário no momento que tentava aplicar novo golpe em uma vítima.
De acordo com testemunhas, o suspeito se passava por funcionário do Detran, tanto para agilizar a documentação, quanto para retirar documentos de veículos e cobrava um valor que variava entre R$ 700 e R$ 2,5 mil. Ao ser preso, ele confirmou que vinha cometendo o crime de estelionato há seis meses e que havia cobrado um valor da vítima para agilizar o serviço de habilitação, porém, ainda não tinha recebido a quantia combinada. Segundo apurado pelos policiais, ele praticou o golpe contra outras pessoas.
Para aplicar o golpe, suspeito comparecia com a vítima ao atendimento do Detran e “auxiliava” na abertura de processos de habilitação ou de licenciamento de veículo e, após a emissão das taxas correspondentes, ele solicitava o dinheiro sob a alegação que ele mesmo quitaria os débitos, o que de fato não ocorria.
No caso desta terça-feira, ele foi preso enquanto solicitava a abertura de processo da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de uma mulher. O suspeito foi encaminhado à Derrfva para providências cabíveis.
O Detran-MT esclarece que os servidores do órgão não realizam qualquer tipo de serviço relacionado ao pagamento de taxas e apenas emitem as guias de recolhimento, devendo o pagamento ser feito pelo próprio usuário. A autarquia alerta a população para que não seja vítima de tal modalidade de golpe.
Caso haja oferecimento de algum tipo de facilidade ou vantagem indevida para “agilizar” serviços prestados pelo Detran, o fato deverá ser denunciado à Ouvidoria do órgão ou pelo telefone 197 da Polícia Judiciária Civil, para que as providências sejam tomadas.