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Cai número de assassinatos em região de cidade mato-grossense

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Por anos dois anos consecutivos, a Região Integrada de Segurança Pública (Risp) de Barra do Garças tem reduzido crimes de homicídios. No primeiro semestre deste ano, foram registrados três assassinatos na regional, enquanto no mesmo período do ano passado foram oito mortes violentas nos sete municípios da Risp. Além de Barra do Garças, a unidade inclui Araguaiana, General Carneiro, Novo São Joaquim, Torixoréu, Pontal do Araguaia e Ribeirãozinho.

No ano passado, a regional baixou em 5% o número de homicídios dolosos (com intenção de matar) e 5% de furtos, registrando acréscimo de 11% nos casos de roubos. No primeiro semestre deste ano, os crimes contra o patrimônio com o uso de violência caiu 29%, de 114 casos para 80, em comparação ao mesmo período do ano passado. Já os furtos subiram 16% no total da Risp.

Durante a reunião, na Caravana da Transformação, com os presidentes dos Conselhos de Segurança (Consegs), promotores, juízes e com os comandantes e membros das forças de segurança pública e do sistema prisional, o governador de Mato Grosso, Pedro Taques, lembrou os investimentos feitos pelo Executivo Estadual. Ele destacou o chamamento de 27% dos atuais 15 mil trabalhadores da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) e instituições afins, o aumento do número de viaturas, além dos investimentos em inteligência policial, que resultou em ações ostensivas e investigativas mais eficientes.

“É um número que está aquém, mas 3.663 profissionais são R$ 190 milhões em investimentos na segurança. Somente ano passado, 13 mil pessoas foram presas. Mato Grosso é o segundo maior estado que mais se usa tornozeleira eletrônica com 2.900 presos monitorados. Não resolvi todos os problemas em 2 anos e 6 meses, mas avançamos muito”, disse Taques, na reunião realizada ontem.

O secretário de Estado de Segurança Pública, Rogers Jarbas, informou que para chegar à redução dos dados a polícia tem trabalhado com métodos e técnicas, atividade de inteligência, núcleos de estatísticas e análise criminal. “É uma atividade científica, que trabalha do crime para o criminoso e não o contrário. Tínhamos perspectivas de prender 15 mil pessoas este ano, e pode chegar a 20 mil. Melhoramos muito a resolutividade, autoria e materialidade da Polícia Civil com esse novo modal, temos ações qualificadas em todo o estado, o que vem resultando em prisões”.

O promotor criminal de Barra do Garças, Hudson Franco, elogiou o trabalho das polícias na cidade, em especial a Perícia Oficial e Identificação Técnica (Politec). “As polícias estão de parabéns, pois fazem um bom trabalho e a Politec tem uma excelente atuação. Já ganhei muito júri, graças ao trabalho da Politec”, comentou.

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