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Presa em Goiás mulher acusada de liderar quadrilha de roubo e tráfico no Nortão

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O serviço de inteligência da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso prendeu, hoje, em Rio Verde (Goiás),uma mulher, de 28 anos, apontada como líder de uma quadrilha envolvida em roubos, tráfico de drogas e homicídios, na cidade de Alta Floresta. Policiais mato-grossenses vão transferi-la para o presídio feminino em Cuiabá. Ela "é considerada de alta periculosidade por estar vinculada a uma organização criminosa, que atua dentro e fora de presídios de Mato Grosso. Ela estava presa em Cuiabá, na Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto May e foi posta em liberdade em março de 2017, por um erro de sistema", informa a assessoria da polícia.

A presa teve um alvará de soltura expedido dentro de um dos processos que responde. Mas havia outros mandados de prisão preventiva em vigor, o que impediria sua soltura. A Polícia Civil informa que, em 2013, depois da prisão de uma quadrilha, a mulher e o marido assumiram o tráfico de drogas, na região de Nova Bandeirantes, onde também aterrorizavam garimpeiros" e ela "já tinha ligação com homicídios".

Em setembro de 2015, voltou a ser presa acusada de outros crimes. "As investigações iniciaram após uma série de homicídios ocorridos em Alta Floresta. A Polícia Civil conseguiu identificar integrantes e o modo de autuação da quadrilha, levando inicialmente a prisão dois assaltantes, em Carlinda, e dias depois na desarticulação do grupo criminoso. A dupla, quando presa, estava voltando para Alta Floresta para encontrar os demais integrantes do bando. Os dois foram flagrados com dinheiro e arma", confirma a Polícia Civil, acrescentando que quadrilha "era responsável por roubo de veículos e homicídios ocorridos na cidade. Após o roubo, as motocicletas eram vendidas em garimpos da região e em cidades do interior. O dinheiro adquirido com a comercialização dos veículos era utilizado para compra de armas e para manter as despesas da quadrilha. Os menores eram aliciados para integrar a quadrilha e eram utilizados para prática dos assaltos e homicídios".

De acordo com as investigações, a líder do grupo é pessoa de confiança de um traficante que está sendo procurado e seria a responsável por dar ordens para que os roubos e homicídios fossem praticados na cidade. Todos os integrantes da quadrilha foram presos em um acampamento, próximo a balsa da Indeco, onde estavam preparados para passar, no mínimo, dois meses.

Entre os crimes praticados pelo grupo, estaria um duplo homicídio, ocorrido em agosto de 2015. As duas vítimas executadas e uma terceira que conseguiu sobreviver aos ferimentos eram primas dela. As investigações apontam que outros três homicídios, todos ocorridos no mês de agosto, foram realizados por integrantes da quadrilha.

Os trabalhos da operação foram coordenados pelo delegado Carlos Francisco de Moraes e o delegado regional Rodrigo Bastos da Silva.  

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