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Presos 3 em Mato Grosso que aplicaram golpe do falso médico; R$ 4 mil recuperados

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A Polícia Civil confirmou, há pouco, que foram presos dois homens e uma mulher que aplicavam golpes do falso médico, em parentes de pacientes internados para tratamento de saúde, em Rondonópolis. Eles enganaram uma vítima, no Rio de Janeiro, que teve prejuízo de R$ 7,8 mil. Os três foram autuados em flagrante por estelionato e associação criminosa. Outra mulher envolvida, de 43 anos, será indiciada nos mesmos crimes.

As investigações da Delegacia Especializada de Roubos (Derf) e Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção a Pessoa resultaram na apreensão de  R$ 4 mil, em espécie, proveniente de estelionato e um caderno de anotações pertencente com um deles e aparelhos celulares. A Polícia Civil foi acionada pelo gerente de um banco, que informou sobre um homem em atitude suspeita realizando saques e que a pessoa estava na agência para sacar R$ 7,8 mil. Pouco antes, pelo terminal eletrônico, ele tinha feito saques nos valores de R$ 800, R$ 2 mil e R$ 1,2 mil, respectivamente, somando a quantia de R$ 4 mil.

A polícia explica que, não sendo mais possível sacar dinheiro, o suposto cliente subiu até o atendente do caixa da agência bancária, para pessoalmente sacar mais R$ 3,8 mil. O  valor já havia sido bloqueado pelo banco. Os policiais montaram vigilância na agência bancária e avistaram o momento que a suspeita se aproximou do comparsa e recebeu o dinheiro sacado. Na abordagem, os policiais apreenderem o dinheiro retirado da conta do homem enganado, referente ao depósito oriundo do Rio Janeiro.

As investigações confirmaram que foi um detento que está na Penitenciária Major Eldo de Sá Correia (Mata Grande), em Rondonópolis, que, por telefone, induziu a vítima mediante fraude, a fazer o depósito. Os três envolvidos foram interrogados e autuados em flagrante por estelionato e associação criminosa. A quarta suspeita responderá pelos mesmos crimes.

Nesta modalidade do falso médico o golpe consiste em um desconhecido se identificar, pelo telefone ,como sendo diretor clínico de hospital, normalmente não dispõe de conhecimento técnico científico sobre tratamentos médicos e, por isso, menciona exames absurdos. O estelionatário trabalha com a fragilidade da família que tem um parente internado.

A polícia orienta as pessoas para desconfiar de qualquer pedido de dinheiro pelo telefone proveniente de hospitais; contrate eventuais exames diretamente em uma clínica ou hospital; em caso de telefonema procure confirmar os nomes de todo o corpo clínico e retorne imediatamente a ligação para o hospital pelo número do telefone que você dispõe, nunca ao número fornecido pelo interlocutor; não deposite quantias em contas de desconhecidos.

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