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Cuiabá: Polícia Federal prende delegado, empresário e irmão por fraude em exumação

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A Polícia Federal prendeu, nesta madrugada, o empresário Josino Pereira Guimarães, seu irmão Clóves Guimarães e o delegado da Polícia Civil, Márcio Pieroni (foto) e mais duas pessoas por envolvimento numa farsa que tentava provar que o juiz federal Leopoldino Marques do Amaral ainda estaria vivo. Quatro prisões ocorreram em Cuiabá e uma em Rondonópolis. A PF, em nota encaminhada ao Só Notícias, informa que cinco mandados de prisão foram expedidos pela 7ª Vara Federal "em razão de confirmação, em segunda instância, da condenação dos envolvidos na fraude que visava tumultuar o júri popular que julgava os acusados de assassinar o juiz de direito Leopoldino Marques do Amaral no ano de 1999". "Os presos teriam instaurado uma investigação fraudulenta, visando levantar a suspeita de que Leopoldino ainda estaria vivo e morando na Bolívia. Eles foram condenados por diversos crimes, dentre eles formação de quadrilha,  denunciação caluniosa, fraude processual, interceptação telefônica para fins não previstos em lei e violação de sepultura".

Josino já foi ouvido na sede da Polícia Federal, em Cuiabá, e encaminhado a uma unidade prisional. Ainda permanecem na superintendência da PF o delegado Pieroni e Clóves, que aguardam para ser interrogados. 

No episódio, o delegado, inclusive autorizou a exumação do corpo do magistrado de forma ilegal em 2011. Foi a segunda exumação. A primeira ocorreu em 2006. A Polícia Federal, por enquanto, não confirmou os motivos que levaram às prisões dos três.

Ele e os demais envolvidos no caso foram foram condenados, em 2011, pelo juiz da 7ª Vara Federal, Paulo Cézar Alves Sodré, por terem se unido para cometer vários crimes na tentativa de livrar Josino do julgamento pela morte do juiz Leopoldino. Em maio de 2011, Josino e Pieroni já haviam sido presos pela Polícia Federal vários crimes cometidos na tentativa de tumultuar o processo referente ao assassinato do juiz Leopoldino. 

O magistrado foi encontrado morto no Paraguai, em 1999 com o corpo parcialmente carbonizado e atingido por 2 tiros na cabeça. Leopoldino, que é apontado como o mandante do crime, havia denunciado um esquema de venda de sentenças judiciais em Mato Grosso.

(Atualizada às 10:25h)
 

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