A informação foi confirmada, há pouco, pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), por meio da assessoria de imprensa, ao Só Notícias. A unidade está investigando o caso, porém, não tem novidades sobre o paradeiro do piloto e da aeronave, que permanecem desaparecidos. Até o momento, os criminosos também não fizeram contato para solicitar resgate. Não foram fornecidos mais detalhes para não atrapalhar as investigações.
Hoje é o terceiro dia de buscas à aeronave roubada e ao piloto Rogério Lana Gomes, 60 anos, sequestrado, na última quarta-feira, da pista de pouso do Sesc Pantanal, que fica cerca de 40 quilômetros de Poconé (104 quilômetros de Cuiabá).
Equipes das unidades especializadas do Centro Integrado de Operações Aéreas (Ciopaer) e do Grupamento Especial de Fronteira (Gefron) em conjunto com as polícias Federal, Civil e Militar, continuam as buscas. Está sendo apurado se o avião possa ter sido levado para a Bolívia, como já ocorreu em outros casos em que pilotos foram obrigados a conduzir as aeronaves roubadas e depois foram soltos.
Ontem, funcionários que trabalham no hangar de onde os dois foram levados e também a esposa do piloto prestaram depoimentos.
O departamento de comunicação do Sesc informou que está solidário e vem prestando apoio à família do funcionário sequestrado. A entidade é mantida pelos empresários do comércio de bens, serviços e turismo e dirigida pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e mantém um hotel no pantanal.
Conforme Só Notícias já informou, no mês passado, a justiça federal condenou cinco homens por terem roubado, em abril de 2015, um avião – que foi levado para Rondônia e de lá teria ido para a Bolívia. A aeronave estava em um aeródromo sinopense. A quadrilha também foi condenada pela tentativa de roubo de outro avião, em maio do mesmo ano, quando houve tiroteio e um policial federal foi morto, em Sinop. As penas variaram de 7 a 11 anos de cadeia. Eles estão no presídio Osvaldo Florentino Leite, o “Ferrugem”.