A atuação do Grupo Especial de Fronteira (Gefron) no último mês resultou na apreensão de 1.340 quilos de drogas na divisa entre Mato Grosso e a Bolívia. Somados aos 822 quilos apresentados no quadrimestre, o saldo de apreensões alcança 2,162 quilos no fechamento dos cinco meses do ano. O valor elevou em 61% o quantitativo de um mês para o outro.
No último dia de maio, 368 quilos de entorpecentes e um fuzil AK-47 foram apreendidos na região de Cáceres durante uma operação integrada entre o Gefron e a Polícia Federal. Mais de quinze pessoas trafegavam pela mata no município de Porto Esperidião quando foram avistados pelos policiais. Os denominados ‘mulas’ (pessoa usada por traficantes para transportar a droga por regiões de fronteira) ao serem abordados pela guarnição, fugiram do local deixando as centenas de tabletes pelo caminho. A droga vinha da Bolívia para o Brasil.
O saldo positivo, segundo o comandante da unidade, coronel Jonildo de Assis, mostra mais uma vez o efeito positivo da união das forças no enfretamento à criminalidade. “Era uma atividade integrada com a PF, e esse resultado mostra mais uma vez a força da integração principalmente na região de fronteira. Com essas parcerias temos alcançado bons resultados a cada dia”.
Ainda sobre os resultados, no mês passado, 16 munições foram apreendidas, três veículos foram recuperados e 12 pessoas apreendidas por envolvimento em atividade criminosa.
Um dos veículos recuperados foi da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer) do município de Araputanga. Após denúncia anônima, o carro foi recuperado em uma residência no município de Porto Esperidião. Além do veículo oficial, no local, outros dois carros e equipamentos eletrônicos foram encontrados durante a revista. A proprietário do imóvel e outros quatro suspeitos foram encaminhados para a delegacia de Cáceres junto ao material apreendido.
Para Assis, resultados como estes destacam a importância da atuação do grupamento na região de fronteira do Estado atuando no enfrentamento e na prevenção ao crime. “São mais de 900 quilômetro de fronteira seca e alagada que temos em Mato Grosso. Nossas ações são voltadas ao enfrentamento da criminalidade, mas nossos resultados contribuem para a prevenção de outras práticas criminosas. Tiramos de ‘circulação’ e evitando adentrar em nosso Estado produtos ilícitos que aliciam para práticas criminosas”.