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Polícia mantém caçada a ladrões que pretendiam assaltar banco no Nortão; tenente e assaltante morreram

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 O tenente coronel da Polícia Militar, Eduardo Luiz Silva dos Santos, disse, há pouco, ao Só Notícias, que mais de 130 policiais militares, com apoio da Força Tática e do Batalhão de Operações Especiais (Bope), continuam com o cerco aos assaltantes de banco que estão escondidos em uma mata próximo a uma fazenda na região do Xingu. “Estamos com cerca de cem policiais entre os municípios de Matupá, União do Norte e na fazenda que fica próxima a mata onde eles estão escondidos. Temos também oito equipes, com cerca de 32 policiais, na região do Araguaia, já do outro lado da ponte para evitar que eles fujam”.

O oficial acredita que entre três ou quatro criminosos estejam escondidos na mata. Eles são de outros Estados e estão fortemente armados. “Fizemos um levantamento com os outros integrantes da quadrilha, que já foram presos, e eles contaram que vieram do Maranhão e também da Bahia. Eles pretendiam assaltar um banco em Matupá”.

Os foragidos trocaram tiros com policiais e o tenente do Bope, Carlos Henrique Scheifer, 27 anos, acabou levando um tiro e faleceu. Ele foi sepultado, hoje, em um cemitério de Cuiabá.

No sábado pela manhã, três suspeitos de integrarem esta quadrilha foram presos. O quarto foi morto em confronto com a polícia, em Matupá. A ação ocorreu em conjunto com o Bope e equpe da Agência Central de Inteligência da Polícia Militar (Daci). Os policiais se depararam com um suspeito comprando gasolina, foi abordado e acabou entregando o local em que os outros três suspeitos estavam escondidos. A equipe fez o cerco e conseguiu prender dois, um reagiu e acabou morto. No local, foram encontradas armas, munições e dois fuzis 556. Os presos tem entre 19 e 46 anos.

A caçada aos criminosos começou, na última sexta-feira de manhã, quando duas caminhonetes, uma Frontier preta e uma L200 branca, em alta velocidade, furaram um bloqueio da PM na MT-322, no Distrito de União do Norte, em Peixoto de Azevedo. Os policiais perseguiram os veículos e houve uma troca de tiros. No final da tarde, os militares encontraram a caminhonete branca abandonada no matagal, com marcas de sangue.

 

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