O homem, de 43 anos, acusado de se envolver no acidente que resultou na morte do jovem Marcelo Chagas Moises, 17 anos, domingo à noite, não deve permanecer preso por muito tempo, avalia o delegado da Polícia Civil, Ugo Ângelo Rech de Mendonça, que conduz as investigações. Ele considera que as penas são brandas para os crimes de morte no trânsito. “Na verdade, nossa legislação teria que ser alterada e prever uma punição mais grave para esse tipo de crime de morte no trânsito, ainda mais a pessoa estando embriagada. Mesmo o judiciário não tem condições de segurar ele muito tempo em razão da pena,” avaliou.
O homem deve responder por três crimes. “Foi feita prisão em flagrante por embriaguês ao volante, por homicídio culposo na direção de veículo. Esse caso não cabe fiança aqui pela autoridade policial. Por isso, ele foi encaminhado ao presídio Ferrugem e os procedimentos logo serão concluídos e encaminhados ao judiciário”, acrescentouo delegado, considerndo que crime de homicídio culposo na direção de veículo ainda tem um agravante, a omissão de socorro, pois o suspeito fugiu do local do acidente.
Ele conduzia um GM Vectra, prata, fez o teste do bafômetro e acusou 0,39mg/l,. Segundo Ugo, a partir de 0,34mg/l já é considerado crime. O suspeito também não tem Carteira Nacional de Habilitação (CNH). 'Ele tem uma deficiência física, provavelmente ele fez alguma modificação no veículo para poder dirigir porque com certeza ele não teria condições de estar dirigindo um veículo em razão daquela deficiência", finalizou o delegado. O grave acidente, conforme Só Notícias já informou, ocorreu no cruzamento da rua dos Gerânios com avenida Perimetral Sul, envolvendo o Vectra e uma motoneta que era pilotada pelo jovem, que chegou a ser socorrida mas morreu pouco depois, no Hospital Regional. O corpo de Marcelo foi sepultado hoje, em Sinop.