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Policiais prendem golpistas que atuavam em 8 Estados; operação foi em Sinop, Cuiabá e Rondonópolis

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Uma associação criminosa que agia em pelo menos oito estados do país em crimes de estelionato, extorsão e lavagem de dinheiro foi alvo da operação Adrenalina, deflagrada esta manhã, nas cidades de Rondonópolis, Cáceres, Cuiabá, Campo Verde e Sinop. Os trabalhos são conjuntos entre a Polícia Civil de Rondonópolis e a Polícia Civil da cidade de Presidente Epitácio, em São Paulo. O objetivo foi dar cumprimento a 35 mandados, sendo 21 de busca e apreensão e 14 de prisão temporária.

Nove dos criminosos com ordem judicial de prisão já estavam em unidades prisionais de onde agiam aplicando golpes diversos usando telefones para enganar vítimas. As investigações foram iniciadas há quatro meses pela Central de Polícia Judiciária de Presidente Venceslau (PCSP), com apoio também de Presidente Prudente. Foi identificado o envolvimento de 31 pessoas, das quais oito estavam em presídios de Mato Grosso.

De acordo com o delegado da PCSP, Everson Contelli, a investigação apontou que os criminosos agiam em diferentes modalidades de golpes. “Frequentemente se passavam por falsos médicos usando dados dos cadastros dos hospitais, solicitando depósitos urgentes para exames ou remédios em pacientes internados nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), e também ligavam para secretarias de educação de municípios pequenos e se passavam por membros do Ministério Público Federal que queriam agendar visitas referentes a verbas extras”.

Na ação estão sendo empregados 80 policiais civis (15 delegados de polícia e 65 investigadores, escrivães e investigadores) e 25 viaturas das polícias civis dos dois Estados para o cumprimento dos mandados, incluindo Grupo Armado de Resposta Rápida (Garra), da Regional de Rondonópolis, juntamente com os do Núcleo de Inteligência, coordenados pelo delegado Gustavo Belão.

Desde o início da manhã, além dos delegados da cidade paulista, acompanham os trabalhos em Rondonópolis o Delegado Geral da PJC, Fernando Vasco Spinelli Pigozzi, o diretor de inteligência da Instituição, Gerson Pereira, e o delegado regional da PJC em Rondonópolis, Claudinei Souza Lopes.

A operação representa intensa atuação conjunta das polícias civis e, além da produção de provas para o avanço das investigações e tem por objetivo principal a interrupção da incessante prática criminosa que, somente nos últimos quatro meses, lesou mais de 800 pessoas nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Sul, Rondônia, Mato Grosso do Sul e também no Distrito Federal.

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