Mesmo após os servidores técnicos-administrativos da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), decidirem entrar em greve geral por tempo indeterminado, ainda na foi confirmado se o mesmo acontecerá na UFMT em Sinop. Segundo o diretor da unidade, Marco Antonio Araújo Pinto, os cursos de convênios estão prosseguindo normalmente até segunda ordem da diretoria geral.
“Os cursos de Educação Física, Biologia e Ciências Contábeis estão com o andamento normal. Como os professores são de Cuiabá, tudo depende do sindicato. Se este decidir que eles terão que parar com os trabalhos aqui também, aí teremos que parar com as aulas”, confirmou, ao Só Notícias. Se isto acontecer, cerca de 220 acadêmicos ficarão sem aulas em Sinop.
A decisão em entrar em greve foi polêmica. Dos 196 técnicos que assinaram o livro de presença, 95 votaram pela greve, 47 foram contrários e os demais não se manifestaram. Só Notícias teve acesso a pauta de reivindicações da classe, já aprovada pela categoria e protocolada no Ministério da Educação e Cultura (MEC).
Nela consta o reajuste de 18% como parte de recomposição salarial; incorporação da GED e da Gead, com equiparação pelos seus valores mais altos e da GAE, com paridade e isonomia; retomada dos anuênios; implementação imediata da classe especial e da classe de professor associado, dentre outras reivindicações.