Logo mais, às 08:00h, os professores e funcionários da rede estadual de ensino de Sinop, estarão reunidos da sub-sede do Sindicato dos Trabalhadores da Educação Pública (Sintep) de Sinop para discutir a cartilha de recomposição salarial de 16,36%, a posição das escolas quanto ao estudo da ‘Cartilha Salarial’ e quais as propostas da classe trabalhadora no município que serão levadas para o Conselho de Representantes, no próximo sábado e domingo, e para a assembléia geral de segunda-feira, em Cuiabá, onde será definida se a greve será deflagrada.
Cerca de 180 pessoas devem estar presentes na reunião, entre os professores e funcionários das 11 Escolas Estaduais de Sinop.
Anteriormente, o Sintep já havia comprovado que a recomposição salarial no índice apresentado é possível. Isso referente às perdas salariais da classe desde 1998 e porque o Estado arrecadou, no 1º quadrimestre de 2005, R$ 67 milhões para a Educação e foram gastos apenas R$ 43 milhões com o pagamento de servidores. Se feito o reajuste, os gastos com a folha de funcionários aumentariam R$ 7 milhões, sobrando ao governo R$ 2,3 milhões, conforme o sindicato.
Além da recomposição salarial e reforma das escolas, outra cobrança dos trabalhadores é de que o percentual de gratificação de 12% sobre o salário que os professores recebem, mas que é suspenso no caso de aposentadoria ou licença, seja incorporado no salário.