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Estrutura de cadeia de Sinop é reforçada.

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O minipresídio de Sinop terá, ainda este mês, uma biblioteca para os cerca de 160 detentos que lotam as celas. Conforme o diretor João Paulo Martinez, os livros já foram doados pelo Sesc e já está sendo preparada uma sala para o funcionamento, faltando apenas as prateleiras. Uma pessoa já se disponibilizou para trabalhar no controle dos livros e no atendimento aos detentos, que poderão emprestar os livros para ler, devolvendo após para que outros possam ler.

Outro projeto que será realizado com os presos será a confecção de produtos artesanais com madeiras. Segundo Martinez, as madeiras serão doadas e os técnicos que farão a instrução são voluntários. O diretor, que assumiu o minipresídio em menos de um mês, relata da importância da realização desse trabalho com os detentos, e que os produtos feitos por eles podem até gerar renda.
“Eles ficam trancados o dia todo, sem nenhum tipo de trabalho, muitos pensando em fugir. Acredito que, quanto mais possamos dar acompanhamento, mais mudará esse pensamento, inclusive para a família, podendo até ajudá-las com a venda dos produtos”, relatou.

Ele também relatou que a cadeia está recebendo algumas reestruturações para reforçar a segurança, como o levantando dos muros em frente a cadeia, que hoje são baixos e trocando os portões por materiais mais resistentes e mais alto. A medida está sendo tomada após a tentativa de fuga de 14 detentos, no último domingo. O grupo terá como punição a perda do horário de visita por um período de 30 dias.

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