PUBLICIDADE

Professores da rede estadual aprovam estado de greve

PUBLICIDADE

Os trabalhadores da educação no ensino público de Mato Grosso aprovaram estado de greve, durante assembléia geral da categoria, ontem, em Cuiabá. Eles rejeitaram a resposta da Secretaria de Estado de Educação em relação à pauta de reivindicação 2007. O indicativo de greve será avaliado no próximo conselho de representantes, nos dias 04 e 05 de agosto, e deliberado na assembléia geral, no dia 06.

Hoje, o Sintep protocolará um documento no Governo do Estado informando a rejeição das proposta. A categoria também pedirá aceleração dos trabalhos do grupo formado pelas pastas da Educação, Administração e Fazenda, que analisam a implantação do piso salarial de R$ 1.050. O Sintep quer a conclusão dos trabalhos em 30 dias, ao contrário do prazo de 120 dias solicitado pela Seduc.

Segundo o presidente do sindicato, Gilmar Soares Ferreira, a deliberação não podia ser diferente, já que as propostas apresentadas pelo governo aprofundam o quadro de desvalorização dos trabalhadores. “A assembléia comprovou que a categoria está firme e decidida na implantação do piso e na luta pelos seus direitos. Não temos como acreditar em promessas devido ao quadro de estabilidade que o governo traçou nos últimos anos”, explicou.

A assembléia contou com a presença de cerca de 500 trabalhadores da educação e o conselho de representantes, realizado neste fim de semana, foi um dos com maior participação. “Cerca de 220 pessoas, representantes de 65 municípios do Estado, lotaram a sede do Sintep, para discutir a resposta da Seduc”, afirmou Gilmar Soares.
A luta da classe consiste, principalmente, na extinção dos mecanismos de diferenciação entre os diversos segmentos da carreira dos trabalhadores da educação.

Em busca da valorização dos trabalhadores e trabalhadoras, a principal pauta que norteia a entidade diz respeito à implantação do piso salarial profissional de R$ 1.050 aos funcionários ensino médio, e de R$ 1.575 para licenciatura plena, por 30 horas trabalhadas.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

PUBLICIDADE