O Sintep, subsede Sinop, ainda não definiu se enviará à Cuiabá, no final de semana, professores para participarem do Conselho de Representantes, que discutirão os encaminhamentos para o congresso estadual de educação, onde serão debatidos o piso possível de R$ 970, levantamento de demandas administrativas e educacionais, das redes municipal e estadual. A categoria luta pelo piso de R$ 1.050, principal reivindicação da última paralização da categoria, encerrada no dia 11 de abril. Desde então, os professores encontram-se em estado de greve.
A presidente do Sintep Sinop, Eliane Carvalho, disse, ao Só Notícias, que “está difícil mobilizar os professores de Sinop, eles estão muito descontentes com a última decisão tomada”. A sindicalista revela que os professores do Nortão não queriam o fim da greve do início do ano, que buscava o piso de R$ 1.050 “fomos voto vencido na assembléia. A maioria dos professores presentes eram do sul do Estado, lotaram vários ônibus”, diz. Desde o fim da greve, a Seduc (Secretaria Estadual de Educação) não apresentou os números necessários para a avaliação das receitas, compromisso assumido durante o movimento grevista.
A sindicalista também informou, que “foram distribuídas nas escolas, o abaixo-assinado para que os professores apoiem a cobrança, para que o Estado invista os recursos do Imposto de Renda Retido na Fonte (IRPF), na educação”. Atualmente, Mato Grosso é a única unidade da federação que nao aplica o recurso. Cerca de R$ 73 milhões por ano deixam de ser aplicados. A decisão de não incorporar o IRRF foi estabelecida através do acórdão nº 1098/2004 do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Aproximadamente 500 professores de Sinop são filiados ao Sintep-MT