Servidores públicos municipais que decidiram fazer greve na última segunda-feira, foram ontem, à Câmara, pedir apoio. Foram recebidos por uma comissão de vereadores, onde surgiu a possibilidade de uma nova proposta para dar início a um próximo processo de negociação. Essa nova proposta que deve ser encaminhada ao prefeito Adilton Sachetti, prevê uma reposição de 10% para todos os servidores e não de 10% escalonado como foi a última proposta apresentada na semana retrasada pelo prefeito e rejeitada pela categoria, em assembléia. A primeira proposta dos servidores foi de 25%.
O objetivo é realizar uma segunda rodada de negociação amanhã ou no mais tardar na segunda-feira. A prefeitura, no entanto, aguarda as definições de uma consulta feita ao Tribunal de Contas do Estado e também questões ligadas à lei eleitoral para definir a questão.
O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Rondonópolis (Sispmur) fará hoje, em conjunto com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público do Estado de Mato Grosso (Sintep) um ato na Praça Brasil, que marcará o início da paralisação das atividades dos servidores do município. O ato será realizado a partir das 8 horas. Ontem, o presidente do Sispmur, Rubens Paulo, revelou que a expectativa de adesão da categoria entre os servidores concursados é de 90%.
Ele adiantou que as unidades de saúde devem funcionar conforme manda a legislação, ou seja, com 30% do efetivo trabalhando. “Recebi a proposta de adesão ao movimento por parte dos médicos e do pessoal do Sanear”, informou o presidente do sindicato durante a reunião com vereadores no início da noite de ontem.
Ele explicou que o movimento não terá um comando de greve, como costuma acontecer nas paralisações do Sispmur. “Vamos fazer várias ações para chamar a atenção para a nossa situação”, completou.