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Candidato a reitor da UFMT questiona lisura do processo de eleição

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Uma série de supostas falhas no sistema de apuração pode colocar em xeque a lisura do resultado das eleições para escolha do novo reitor da UFMT. A constatação é do professor Martinho Araújo, do departamento de Matemática da instituição.

Entre as atitudes suspeitas da comissão eleitoral, segundo ele, está o fato de não ter havido a impugnação da urna de número 13, no setor de Medicina, Enfermagem e Nutrição. Segundo Araújo, uma mesma professora, de nome Rosa, votou por duas vezes. Na hora em que chegou para votar, segundo ata nos fiscais, a professora ficou sabendo que alguém já tinha votado com seu nome. Houve um princípio de tumulto, onde a professora saiu irritada e gritando. Os mesários foram atrás dela e a convenceram a votar. Configurou-se, então, dois votos com a mesma idenficação.

Assim que ficaram sabendo do erro, duas chapas entraram com pedido de impugnação. A comissão eleitoral não aceitou o argumento e os votos foram computados.

“Isso é um absurdo, cheira a sacanagem. Não se trata de ganhar ou perder a eleição. Trata-se de dignidade, de haver um sistema decente, que respeite a comunidade. Como uma pessoa pode votar com o nome de outra?”, questionou Araújo.

Na mesma seção, segundo Araújo, havia um professor de nome Léo coagindo e “forçando a barra” em defesa de um dos candidatos, “fato que seria motivo também para impugnação”.

Além desse episódio, outras urnas de lona foram impugnadas sem motivos convincentes. As urnas continham os votos de 10 professores, 52 técnicos administrativos e 50 alunos. “A comissão resolveu impugnar e, quando questionada sobre o porquê, apenas disse que não cumpriam as normas. Ora, que norma é essa”, questinou outro professor, que votou na Chapa 3, mas pediu para não ser identificado.

Segundo o professor João Valente, candidato da Chapa 2, tais fatos são, no mínimo, estranhos. “Não esperava encontrar essa desorganização. Nesta madrugada, durante a apuração, o presidente da comissão, o senhor Paulo Roberto, simplesmente se lavantou e foi embora, sem dar satisfação. Para mim isso é estranhíssimo”, afirmou.

A apuração se estendeu até às 7 horas da manhã deste sábado e ficou de ser reiniciada às 10 horas, na sede da Adufmat. Até às 11:30 horas, no entanto, os membros da comissão ainda não haviam chegado ao local. As urnas de Cuiabá foram apuradas, porém as do interior ainda estão chegando ao Campus. O resultado deve sair até o final da tarde.

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