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Nortão: mais de 20 mil estudantes voltam a ter aulas a partir de hoje

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Depois de ficarem quase um mês parados, devido a greve dos professores da rede pública estadual, que reivindicam a implantação do piso de R$1.050 para nível médio e R$1.575 para o superior, além de outras melhorias, os mais de 20 mil estudantes da região Norte, entre as cidades de Sinop, Sorriso, Nova Mutum, Alta Floresta, e outras, retornam às atividades letivas a partir de hoje. A movimentação nestes próximos dias deve ser normal.

Somente na primeira cidade são 12 instituições da rede, que atendem, em média, 15 mil alunos. Para muitos pais a preocupação será a forma em que os aproximadamente 20 dias letivos serão recuperados. De acordo com a assessora pedagógica, Silvia Kuhn, é aguardado posicionamento da Secretaria de Educação para definir quais procedimentos devem ser adotados.

Ela explicou que os professores devem definir, juntamente com pais e responsáveis, a melhor alternativa para repor. “Vamos aguardar orientação da Seduc e acompanhar o calendário proposto. Não sabemos se haverá aula aos sábados, pois quem decidirá o calendário serão os professores e os pais, em assembléia”, disse, ao Só Notícias.

Encontros ainda devem ser acertados. Mesmo com o fim da greve, que vinha perdendo força no Estado, os profissionais da educação devem continuar pleiteando melhorias salariais. Nesta segunda-feira deve haver uma reunião em várias cidades, para deliberar sobre as reposições.

Para a estudante Andressa Cristina Gotardo Mendes, 15 anos, do segundo ano do ensino médio, a ação dos professores foi legítima, já que lutava por condições de trabalho. Entretanto, ela destaca também que o período em que os alunos ficaram afastados da sala de aula prejudicou. “Os professores têm que lutar pelo direito deles. Não é certo se esforçarem sem um piso legal. Os estudantes foram prejudicados e agora temos que repor isto . Em um ano normal não dá para ver todos os conteúdos. Possíveis aulas aos sábados e em janeiro podem ser ruins, pois quem trabalha não terá condição de faltar ao serviço”, declarou.

No Nortão, em algumas cidades, a greve acabou se tornando parcial, com professores trabalhando, apesar de ter colegas de profissão paralisados. Um ano letivo tem 200 dias e é composto por 800 horas.

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