A exemplo do que foi registrado na capital, candidatos que realizaram as provas do concurso público no pólo de Sorriso, ontem, também enfrentaram problemas devido a falhas da organização. Um deles foi na sala 03, da Escola Municipal Ruy Barbosa, bairro Morada do Sol, onde os candidatos às vagas de Técnico da Área Instrumental do Governo, perfil Administrador, nível superior, realizariam as provas. O lacre do envelope contendo as provas foi aberto às 8h, mas dentro do mesmo haviam as provas para outro cargo, de nível médio. A coordenação do pólo não soube dar informações concretas sobre o que estava acontecendo. Apenas 7 pessoas que estavam na sala eram as que deveriam realmente responder as provas, ou seja, candidatos a diferentes cargos, em diferentes níveis, foram colocados em um único espaço. Como não havia sala disponível para separar o grupo, enquanto estes respondiam as provas, os outros 17 foram mantidos no mesmo local. Só por volta das 10:30hs e que houve a separação.
Os candidatos, ainda sem informações concretas do que estava acontecendo, foram mantidos no local até às 12h na sala. Nesse meio tempo, a organização fez cópias da prova correspondente à inscrição do grupo. Houve desentendimento na sala. Quando as provas finalmente chegaram, um grupo recusou-se a fazê-las, uma vez que a situação não correspondia ao que constava no edital no que se refere a horários e mesmo com relação ao lacre do envelope, feito em Sorriso após a xérox, e não pela comissão responsável. Além disso, o estresse psicológico a que todos foram expostos, não possibilitaria a realização das provas com a tranquilidade necessária.
O grupo de candidatos que decidiu fazer a prova, mesmo assim, foi surpreendido com a notícia do adiamento do concurso por volta das 14h, depois de estar no local já por 6 horas seguidas. Muitos dos candidatos eram de outros municípios, distantes até 180km de Sorriso, que tiveram despesas de deslocamento, hospedagem e alimentação para participar do “maior concurso da história de Mato Grosso”.