Profissionais da rede municipal de educação em Cláudia (90km de Sinop) decidiram deflagrar greve em cobrança a implementação do piso salarial de R$ 950 que, quando acrescidas as correções, chega aos R$ 1.132 mil. Não há previsão de retorno das atividades nas escolas. Em torno de dois mil alunos devem ficar sem aulas.
Na segunda-feira educadores e demais servidores envolvidos no ambiente escolar haviam iniciado uma paralisação de três dias para reforçar o item pleiteado. No entanto, de acordo com o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público, o movimento ganha nova dimensão.
“A luta é pelo piso salarial e que chegue a todos os professores e demais trabalhadores. O prefeito [Vilmar Giachini] se comprometeu em conceder 6.82% de reajuste na folha de julho e não atendeu. Inclusive fez uma reunião com os funcionários públicos e não apresentou propostas de reajuste. Vamos intensificar o movimento”, declarou o diretor regional Nortão 3 do Sintep, Antônio Candido da Silva.
O representante cita que panfletagens, manifestos com faixas, cartazes, serão realizados. Conforme o Sintep, em Cláudia há uma escola central e seis unidades rurais. Estima-se que aproximadamente 200 profissionais tenham deixado de trabalhar.