A sexta-feira é de paralisação dos profissionais da educação pública em Sinop. Eles também aderem ao movimento nacional em defesa da educação pública brasileira e em cobrança ao cumprimento da lei sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em julho de 2008, que instituiu o piso do magistério no valor de R$ 950.
Trabalhadores da rede pública municipal aproveitam o dia também para estabelecerem a pauta de cobrança que levarão ao prefeito Juarez Costa. Agora pela manhã, haverá reunião no sindicato deve acertar os itens que serão reivindicados.
Só Notícias apurou que os servidores avaliarão redução da carga horária para trinta horas semanais; transparência na prestação de contas do Fundeb; pagamento de adicional por tempo de serviço conforme lei orgânica; cumprimento do cargo de carreira dos professores e pagamento do adicional a professores alfabetizadores, professores de escola rural, de alunos com necessidades especiais.
O enquadramento dos secretários escolares, inspetores de alunos, merendeiras, cozinheiras, atendentes e monitores de creche no plano de cargo de carreira dos servidores da educação, além de plano de saúde, também são tópicos que compõem a pré-pauta a ser debatida pelos profissionais hoje.
Após a reunião, trabalhadores participam de uma caminhada na avenida Júlio Campos, buscando conscientizar a sociedade sobre suas reivindicações. Segundo o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais, no município as 13 creches e 3 extensões, e também as 19 escolas e 1 extensão, não terão aulas durante todo o dia.
Já os professores da rede estadual, que também aderem ao movimento, devem se encontrar na Assessoria Pedagógica.