O aumento populacional nos últimos anos, motivado pelo nascimento de crianças e a migração de famílias, fez a demanda escolar crescer diretamente na rede pública municipal que esta com a capacidade de atendimento esgotada. De acordo com diagnóstico da Secretaria de Educação, a educação infantil é a mais prejudicada. A secretária Avanice Lourenço Zanatta explica que faltam vagas para crianças nos dez Centros de Educação Infantil e o município busca soluções. “Tentamos fazer readaptações para atender toda essa demanda. Infelizmente, não sabemos se poderemos comportar todos alunos nos centros infantis”, declarou, ao Só Notícias.
A secretária acrescenta que o ‘boom’ pode ser verificado com base nas matrículas. Ano passado, foram 720 crianças atendidas com idade até dois anos. Neste ano, mesmo antes das aulas iniciarem, mais de 900 foram matriculadas com a mesma faixa etária. A secretaria informa também que está no maternal a principal carência de vagas.
A projeção do aumento no total de estudantes da rede pública municipal para este ano ainda não foi fechada. Avanice acrescenta ainda que o município prepara um levantamento para verificar quantos centros serão necessários para atender 100% das crianças. No entanto, ressalta não serem resolvidos os problemas a curto prazo, porque exigem políticas específicas.
Para este ano, o município aguarda também a destinação de verbas federais para construção dos Cemeis, acrescentou a representante. As aulas começam no próximo dia 9.
(Atualizada às 9h de 29/01)