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Potencialidade dos municípios do Norte de Mato Grosso é destacada ao Governo Federal

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A economia dos municípios do Nortão foi destacada em um relatório do Ministério do Meio Ambiente. Os municípios foram divididos por região. A Mesorregião Sul (Norte Matogrossense) formada pelo Extremo Norte e Centro-Norte do Mato Grosso, abrangendo 250.655 km2 envolve 35 municípios e quase 600 mil habitantes.

Segundo o relatório, embora a mesorregião tenha sofrido perdas de vegetação nativa, o
Parque Nacional do Xingu ainda destaca-se como grande área preservada. A ocupação da região acompanhou a abertura da BR-163 na década de 70, seguida por projetos de
colonização privada que deslocaram antigas ocupações para o extremo norte. Tem a taxa de urbanização mais alta dentro do plano e é a mesorregião mais bem dotada no que se refere à infra-estrutura (malha de transportes, energia elétrica, comunicação e armazenagem). A economia está baseada na agropecuária e é a maior região produtora de soja do país. É, também, a maior produtora madeireira da Amazônia.

A sub-área extremo Norte Matogrossense, com referência em Alta Floresta e
Guarantã do Norte, envolvendo 15 municípios. A maioria das cidades possui entre 5 e 10 mil habitantes, e o total da sub-área é de 228,4 mil habitantes. Os pequenos estabelecimentos rurais menores que 100 hectares perfazem 81% do número total, ocupando 30% da área dos imóveis rurais; e os imóveis maiores que 1500 hectares perfazem 2,5% do número total e ocupam 38% da área total. A economia tem uma forte dinâmica baseada na produção familiar. Os cultivos tradicionais são o arroz e o milho que, porém, vêm sendo superados pela soja em expansão.

A sub-área Centro-Norte Matogrossense, com referência nos municípios de Sinop e
Sorriso, é situada no coração da agroindústria de grãos, envolvendo 20 municípios e
aproximadamente 360 mil habitantes. Apresenta a maior rede urbana de toda a área de
influência do plano, em parte porque a modernização agropecuária deslocou grande parte da mão de obra rural a partir dos anos 80, desencadeando um processo acelerado de mudança da paisagem regional. Embora tendo outras atividades econômicas, o
complexo da soja é um dos principais motores das frentes de expansão e de obras de infra- estrutura na Amazônia. A sub-área concentra 80% de toda a área cultivada na região de abrangência do Plano. A estrutura fundiária é concentrada, sendo que os imóveis com mais de 1.500 ha representam 50,5% da área e estão sob controle de apenas 7% dos proprietários.

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