O dólar comercial abriu as operações com alta expressiva perante o fechamento de sexta-feira, a R$ 2,1910. Às 9h30, reduzia ligeiramente a valorização, saindo a R$ 2,1850 na compra e a R$ 2,1870 na venda, com avanço de 1,06%.
A elevação se segue ao comunicado do Banco Central de que poderá realizar leilões de “swap” cambial reverso (nos quais a autoridade monetária enxuga o excesso de dólares no mercado futuro) em qualquer dia da semana. Antes, ele só fazia as operações às quartas-feiras. De qualquer modo, o BC adiantou que manterá a prática de avisar na véspera, após o fim do expediente.
Segundo Ideaki Iha, analista da corretora Souza Barros, o mercado tende a inverter a tendência de queda, levando em conta que o Banco Central vai trabalhar para evitar que a divisa decline ainda mais. “Quem estava vendido passa a se preocupar ainda mais, prevendo uma inversão de rumo”, diz.
No mercado futuro, os contratos de dezembro negociados na BM & F tinham elevação de 1,10%, projetando a moeda a R$ 2,20.
Na sexta, o dólar comercial terminou com queda de 0,23%, cotada a R$ 2,1620 para a compra e R$ 2,1640 para a venda. Na semana, somou desvalorização de 2,17%.