PUBLICIDADE

Apesar de compra do Banco Central, dólar cai e fecha a R$ 2,20

PUBLICIDADE

O dólar registrou nesta segunda-feira a sexta sessão consecutiva de baixa e encerrou a R$ 2,203, após atingir a cotação mais baixa desde maio de 2001.

Na mínima do dia, a moeda norte-americana caiu a R$ 2,198, com declínio de 0,63%. A atuação do Banco Central perto do fechamento, no entanto, conteve a queda e o dólar encerrou em baixa de 0,41%. Nos últimos seis dias, o dólar acumulou queda de 3,84%.

Segundo operadores, o BC aceitou 14 propostas de nove dealers no 22º leilão de compra de dólares desde a retomada dessas operações, em outubro.

“O Banco Central tem comprado mas, se ele não interferir seriamente, na minha opinião, o câmbio continua baixo”, afirmou João Medeiros, diretor de câmbio da Pioneer Corretora.

Para o responsável pela área de câmbio de uma corretora nacional, que preferiu não ser identificado, o fato de o BC estabelecer nos últimos leilões a taxa de corte nas cotações mínimas das propostas enviadas pelo mercado mostra que não há apetite para elevar o dólar de forma acentuada.

Nos primeiros leilões, a taxa de corte acabava sendo ligeiramente acima da cotação vigente no mercado no momento do anúncio do leilão, provocando um ajuste no dólar.

“Eu só enxergo o dólar caminhando um pouquinho para cima com a redução mais forte dos juros… mas tem que ver se o BC vai ter apetite para isso”, comentou o profissional, referindo-se à taxa Selic, atualmente em 19% após dois meses de cortes.

“O fato é que realmente os números que têm saído da economia são muito bons… e o fluxo ainda é muito forte, muito positivo”, disse ele.

Somente em outubro, o fluxo cambial ficou positivo em US$ 3,8 bilhões, de acordo com dados do Banco Central.

“E como não se vislumbra um cenário de deterioração do fluxo para países emergentes, o mercado continua trazendo dinheiro porque o juro continua atraindo dinheiro para o país”, acrescentou.

No campo externo, o dia também foi favorável à apreciação do real, com o desempenho positivo dos títulos da dívida externa brasileira e o risco-país, medido pelo JP Morgan, caindo 3 pontos, para 353 pontos-básicos sobre os Treasuries.

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

Mais notícias
Relacionadas

Mato Grosso teve mais de 27 mil indústrias abertas no ano passado, segundo Jucemat

Dados da Junta Comercial de Mato Grosso (Jucemat) apontam...

Desenvolve MT fortalece linha de crédito empresarial com aporte de R$ 53 milhões

A Desenvolve MT, Agência de Fomento ao Desenvolvimento Econômico...

Participantes do Nota MT podem garantir desconto de até R$ 700 no IPVA 2025

Os proprietários de veículos automotivos participantes do Nota MT...

Pagamento do abono salarial PIS-Pasep será pago a partir de fevereiro; veja calendário

O pagamento do abono salarial PIS-Pasep 2025, referente ao ano-base...
PUBLICIDADE