A proibição estipulada pelos especialistas da União Européia (UE) a vários estados do Brasil por causa da febre aftosa não deverá atingir Mato Grosso em sua plenitude. A medida dos países europeus pode afetar até 60% das exportações de carne bovina brasileira com destino àquele continente, segundo fontes do setor. Além de Mato Grosso, poderão continuar as exportações à UE os seguintes estados: Minas Gerais (exceto alguns municípios); Espírito Santo; Santa Catarina; e Goiás (exceto alguns municípios).
O Comitê Permanente da Cadeia Alimentar – no qual estão representados os países da UE – apoiou o veto à entrada na UE da carne bovina desossada e maturada do Mato Grosso do Sul, Paraná e São Paulo, e que tenha sido sacrificada a partir de 30 de setembro. O ministro da Agricultura, Roberto Rodrigues conversou com autoridades sanitárias de Mato Grosso do Sul e Paraguai, além de pecuaristas dos cinco municípios que tiveram seus rebanhos interditados devido ao problema constado segunda-feira na Fazenda Vazezzo.
A Argentina proibiu a importação de carne do estado de Mato Grosso do Sul por causa do novo foco de aftosa na região. A decisão foi tomada pela Secretaria de Agricultura, que observa com preocupação a volta da doença e o impacto negativo que a notícia poderia provocar nas exportações de carne dos países da região.
Além disso, os especialistas da UE revisarão as restrições, à luz das informações remtidas pelo governo brasileiro e o efeito das medidas tomadas para controlar os focos de febre aftosa. A UE foi informada esta semana pela Organização Internacional de Epizootias sobre o foco registrado no Mato Grosso do Sul.