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Jovens e idosos fabricarão brinquedos em Sinop com restos de madeira

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Visando fomentar o segmento industrial da produção de artefatos e brinquedos com o uso de resíduos de madeira, o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-MT) está realizando o projeto ‘Ensinart’. O grande diferencial do projeto está na formação de jovens carentes, idosos e portadores de necessidades especiais (PNES), que serão os responsáveis pela produção das peças. Inicialmente, o projeto está sendo promovido nos municípios de Cuiabá e Sinop.

“Estamos oferecendo esses cursos gratuitamente. Além de todas as atividades que o Senai já desenvolve no Estado, queremos intensificar nosso trabalho em ações sociais, ambientais e econômicas”, destaca o diretor regional do Senai-MT, Gilberto Gomes de Figueiredo. A meta do projeto, que teve início no final do mês passado, é produzir 8400 artefatos de madeira e capacitar 155 alunos até o final deste ano.

Vários benefícios serão gerados com o projeto, pois além de fornecer alternativas às indústrias madeireira e moveleira, agregando uma nova atividade econômica, o Ensinart prevê a redução de impactos ambientais e a profissionalização dos participantes, gerando emprego e renda para suas famílias. “Os alunos aprendem mais do que o exercício da profissão. Eles têm aulas de cidadania, legislação trabalhista, educação ambiental, empreendedorismo e saúde e segurança no trabalho”, explica o diretor regional.

Durante as aulas, os alunos aprendem a fazer várias peças de caráter educativo, como carrinho, cavalo e tartaruga de rodas, centopéia, ioiô, pião, móveis em miniatura, calendário pedagógico e dominó. Os brinquedos confeccionados serão doados às crianças carentes de um a dez anos e menores portadores de necessidades especiais.

DOAÇÃO – As indústrias madeireiras, serrarias e mobiliárias produzem resíduos a partir do beneficiamento de toras. De acordo com Gilberto Figueiredo, as empresas do setor são as grandes parceiras do projeto, uma vez que doarão os materiais para o aproveitamento da madeira.

“Segundo dados da Universidade Federal de Mato Grosso, o Estado utiliza somente 16,6% dos resíduos de madeira, ou seja, torna-se cada vez mais necessário, ações que reduzam os impactos ambientais com medidas alternativas para o destino desses resíduos. Além disso, as indústrias estarão realizando uma ação filantrópica, ajudando às comunidades carentes”, finaliza ele.

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